quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

adeus 2008 - feliz 2009


Essa é a ultima postagem do ano. Tinha uma mensagem enorme que tava preparando pra colocar aqui, mas depois pensei melhor e deixei ela pra la.
Tinha muita coisa pra falar, ja que esse ano foi um ano surpreendente... incrivel, cheio de idas e vindas e grandes transformaçoes. Mesmo assim deixei a mensagem pra la... preferir vir so aqui agradecer.

Queria agradecer por tudo de bom que tive nesse ano: todas as experiencias (grandes e pequenas - boas e ruins), pelos amigos que fiz (e pelas amizades que ainda venho construindo), por tudo que conquistei (agora sou um bacharel em direito), pelo carinho que sempre recebi de quem tava ao meu lado (pelos puxoes de orelha tambem), pelos momentos de alegria (tao bons e marcantes), tambem pelos momentos de tristeza - aqueles que eu sentei pra chorar e lamber minhas feridas (elas tao curadas - ainda bem), pelos dias de luz, paz interior, inspiraçao (tambem pelos dias de cão e de mau humor), queria agradecer por tudo isso e pelo amor que tenho dentro de mim e pela imensa felicidade e esperança que sinto hoje.

Queria tambem agradecer por todos os dias que virao pela frente... eu sei que serao muitos e que a caminhada sera longa... mas, desde já, agradeço por poder caminhar e lutar minhas batalhas e por tudo que ainda nem recebi, mas que sei que ta guardado pra mim em algum lugar...

Enfim... obrigado por tudo Pai!!!!

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

ultima sexta do ano

final de ano chegando e eu ainda não fiz minha lista de promessas para o ano que vem, nem ainda colquei em dia meus arquivos do que ocorreu nesse ano.
(...)
acho que ta na hora de correr!!!!

domingo, 21 de dezembro de 2008

fim de ano


Tenho andando distraido, impaciente e indeciso.
E ainda estou confuso, só que agora é diferente...
Tô tão tranquilo e tão contente.

(A letra e da Legião Urbana, mas resume bem meu momento)

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

hoje é um novo dia

O tempo voltou a abrir... o sol voltou a mostrar sua cara... o dia está quente e claro, tal qual o sorriso de uma criança.
Tudo vai bem... muito bem por sinal, mas tudo com possibilidades de ainda mudar pra melhor. Estou feliz, como a muito tempo nao tinha estado... cheio de esperanças e sonhos, desejos e planos. Mas também feliz com o presente, com tudo que tem me acontecido... também feliz com o passado, com tudo que fiz e que deixei pra trás, tudo ocorreu no seu devido tempo e tudo que é de outrora é lá que deve ficar.
Ando tão feliz, que às vezes me sinto até bobo, pareço uma criança que aguarda ansiosamente por um presente prometido. Aliás, essa época de fim de ano, de natal, ferias e festas sempre me deixa assim, com esse ar abobalhado, meio nostálgico.
Enfim... hoje é o dia de mais um ciclo que se fecha, um ano que passou... amanhã é um novo dia, como todos os dias são novos... e amanhã o sol vai continuar brilhando, eu sei disso.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

amizade


"Das coisas que a sabedoria proporciona para tornar a vida inteiramente feliz, a maior de todas é uma amizade."

(mensagem recebida durante conversa no MSN)

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Amizades surgem das mais diversas formas - desde as formas mais comportadas, até as mais inusitadas... Podem vir da convivência, aos pouquinhos, ou de forma arrebatadora, atropelando todas as conveniências. Ser amigo é compartilhar momentos, sonhos, medos, é receber mensagens de apoio, é retribuir as mensagens... ser amigo é gostar e também sentir saudade. É saber compartilhar segredos, é deixar a insegurança de lado e se sentir seguro ao lado de alguém... é passar horas e horas conversando sem nem perceber o tempo passar... enfim - amizade é vida!!!!!!


To com saudade de UM amigo!!!!


quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

felicidade - saudade

Ontem tive um dos momentos mais felizes de minha vida... depois de cinco anos de curso, apenas 20 minutos de tensão e depois só festa. Apesar de não estar sozinho, foi um momento solitário... somente eu e minha ansiedade, meu medo; somente eu e eu mesmo!!!!

Nem dá pra descrever o quanto estou feliz, o quanto to com vontade de sair por ai gritando e dizendo pra todo mundo o quanto é bom ser feliz.
Lembrei agora da mensagem de natal da coca-cola que diz mais ou menos pra gente espalhar o melhor da gente pelo mundo... bem que eu queria espalhar a felicidade que to sentindo!!!!
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TEM UM BICHINHO CORROENDO AQUI POR DENTRO... ACHO QUE É O BICHINHO DA SAUDADE CHEGANDO!!!!

domingo, 30 de novembro de 2008

[...]

... to sentindo um friozinho aqui na barriga que chega ta queimando.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

"cabra-cega"

Meus instintos me guiam, minha intuição me leva por caminhos desconhecidos e eu tenho a absoluta certeza que, mesmo em meio à escuridão, ou ao desapego profundo da alma, sei por onde eu ando.
Às vezes um tropeço em algo espalhado pelo chão, ou um esbarrão num móvel fora de lugar, mas é só deixar os instintos aflorarem que o negrume da noite se torna claro como uma manhã de verão. Dá pra sentir seu cheiro ainda, e sei que ele me leva a você... mas também sei que não é esse o caminho que quero seguir. Dá pra ouvir leves barulho: um tique-taque apressado de um relógio de parede, uma buzina lá fora... mas o caminho que eu sigo leva pro outro lado de tudo isso, rumo a um desconhecimento eterno.
Sinto o coração palpitando, como se alguém gritasse baixinho em meu ouvido “está ficando quente”... “está ficando mais quente”... e é por aqui que eu vou, sem ressentimentos e com um total desapego de tudo... feliz da vida, porque sei que os meus caminhos sou eu quem traço a cada dia.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

life in technocolor II

Ando por ai, com os pensamentos a mil, com o mundo na palma da mão, com o coração batendo descompassado e pensando na distância que separa, no calor que arde, na saudade que sufoca e na ansiedade que consome.

Não durmo bem há um bom tempo, quer dizer, desde que “me entendo por gente”, não sei o que é dormir direito, sempre existiu em mim essa inquietude que vai pingando gota a gota até se transforma em um oceano, quem sabe um dia eu termine me afogando, ou quem sabe eu aprendo a nadar... pra bem longe ou pra lugar nenhum.

Agora to aqui escutando uma música, escrevendo um pouco, tentando não pensar em nada, mas até o não pensar em nada se torna o pensar em alguma coisa... como se o nada não pudesse existir, pois em si o nada já é alguma coisa. E termino sempre pensando em outros lugares e em outros tempos... como se isso tudo aqui não me comportasse, como se esse mundo ou essa época não me pertencesse. Às vezes me dá uma estranheza de tudo, do mundo e ate de mim mesmo, e eu termino me desconhecendo, me perdendo em labirintos... mas sempre retorno e me encontro... pois estou logo ali, sentado no banco da praça, ouvindo o canto de um passarinho. A melodia é linda tem os acordes de um sonho e a leveza de uma nuvem...

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Apaixone-se

Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não contaram para nós que amor não é acionado, nem chega com hora marcada.
Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: A GENTE CRESCE ATRAVÉS DA GENTE MESMO. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável.
Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada dois em um: DUAS PESSOAS PENSANDO IGUAL, AGINDO IGUAL, QUE ERA ISSO QUE FUNCIONAVA. Não nos contaram que isso tem nome: ANULAÇÃO. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável.
Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos.
Fizeram a gente acreditar que bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são caretas, que os que transam muito não são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto.
Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustam as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas. Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente. Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém.

(John Lennon)

pró-verbios

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Apagar o passado não transforma o futuro em algo melhor. Mas, aprender com as lições que o passado nos impôs, pode abrir caminhos para um amanhã mais feliz.
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quinta-feira, 13 de novembro de 2008

[!!!]

Às vezes a melhor coisa a se fazer é ficar calado... mudo, mas dizemos coisas que não deveriam ser ditas, verdades impronunciáveis, segredos que deveriam ficar enterrados, e terminamos magoando alguem, ferindo sentimentos. Outras vezes deveríamos falar, colocar tudo pra fora, e o que surge de dentro é so silêncio e solidão... e mais uma vez, sem querer ou não, terminamos magoando quem está ao nosso lado.
Esses são os descaminhos da vida. E não adianta correr disso tudo porque só se vive plenamente quando nos permitimos viver o mais intensamente possível. E nessa caminhada os obstáculos sempre vem, basta apenas sermos fortes o suficiente para superá-los... É uma questão de escolha - eu escolhi ser forte e to vivendo...
-E você... o que você escolheu pra sua vida?
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Toda vida deveria ter muitas exclamações, algumas virgulas e interrogações e nenhum ponto final... só reticências...

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

solidão


Passou a mão mais uma vez pelo vazio da cama ao seu lado e lembrou que já era a quinta vez, somente esta noite, que fazia isso. Correu a mão pelo lençol de seda que cobria seu corpo, e sentiu novamente o nó que lhe apertava a garganta, quase sufocando. Uma lágrima correu pelo rosto e se perdeu no suor febril daquela noite quente de verão em que não tinha conseguido dormir mais que meia hora. Olhou novamente para os ponteiros do relogio que caminhavam lentamente, quase parando... rezou para que eles, naquela noite ou somente por um instante, girassem mais depressa, rezou para que o dia raiasse logo e aquela noite maldita partisse com os primeiros raios de sol. Virou para o lado tentando dormir novamente, lembrou-se das outras noites de angústia, desde que ela foi embora, sem dizer o "porquê", somente deixando um "adeus" escrito em batom no espelho do banheiro. Mais uma vez chorou baixinho, com medo que outros monstros acordassem e se juntassem aos que já lhe atormentavam. Ficou assim, não se sabe por quantos minutos, até que entorpecido pelas lembranças, e por muitas noites sem dormir, conseguiu ter algumas horas de um sono bom, sem nada que o pudesse incomodar.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

reflexos


Ela olhou outra vez para espelho tentando reconhecer que figura era aquela que a fitava do outro lado - mais uma vez não reconheceu de quem era aquele rosto.
- Não... ela não estava doida, ou tendo algum tipo de esquecimento súbito. Somente não sabia identificar quem era o outro alguém do espelho que lhe devolvia aquele olhar de incredulidade e de espanto.
Esta cena se repetia todos os dias, todas as manhãs, quando acordava e por alguns instantes parava diante do espelho já bastante gasto que ocupava toda a parede central do banheiro. Esta cena lhe era comum, mas todas as vezes ainda se surpreendia com a nova imagem que o espelho lhe devolvia.
- Não... não estava louca. Só sabia que cada dia que passava lhe acrescentava novas experiências, erros, acertos, algumas rugas, certos sentimentos, uns poucos fios de cabelos brancos (que ela sempre tingia de vermelho)e que cada dia era uma pessoa nova - porém com a mesma essência.
Era essa certeza que fazia, todos os dias, a susto passar, e o olhar de incredulidade se transformar num liame de ternura. Um amor por si própria, uma felicidade suprema em estar novamente viva - e sempre nova.
Assim eram todas as manhãs... amanhã seria novamente.

terça-feira, 4 de novembro de 2008


O que deixei de fazer ou fiz errado passou a ser parte da minha vida... um aprendizado.

(Ary Fontura)

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

[...]

Tem coisas que não deveriam acontecer nem uma vez... quanto mais se repetir. Tem coisas que não deveriam ser ditas, mas se torna tão imprescindível dizê-las que não dá pra adiar - uma horas elas tem quer ser ditas. Pena que nem tudo sai da forma como a gente queria, pena que a vida não é uma massa de modelar que a gente aperta e cria o que queremos. Ela tem seus próprios contorno e caminhos e segue impassível, a gente é que corre atrás.
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Aquela brisa, não sei de onde vinha, mas tinha um cheiro de saudade, tão salgada quanto o azul do mar. Veio de repente, passou manhosa por mim, me pegou pela mão... talvez pelo mistério, ou pelo friozinho na barriga, eu deixei me levar, sem saber pra onde ia, nem se ia voltar... fui caminhando, entre flores e acordes desencontrados de um violão, eu fui caminhando...

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Te amo

Te amo por causa do seu sorriso, e pelas muitas risadas que soltei ao seu lado.

Te amo por causa de todas as musicas que me fazem lembrar de você, desde as mais ridículas até as mais românticas.

Te amo por tudo que me disse, por tudo que te disse, por tudo que quis dizer e nunca tive coragem, e por todas as coisas que nem pensei em dizer.

Te amo por todos os momentos que passei ao seu lado, pelos que sonhei passar e pelos que nem imaginei que poderia passar ao lado de alguém.

Te amo pelo carinhos que te dei e pelos que recebi.

Te amos pelos beijos mais calorosos, pelos mais comedidos e até por aqueles que você nunca me deu por vergonha dos outros.

Te amos pelo sexo – calmo e paciente, quente e selvagem, mas sempre presente.

Te amo pelo perfume que ainda trago em minha pele e pelo perfume que me lembra o toque de sua pele.

Te amo por tudo que fiz, desde as coisas que nunca me imaginei fazendo, passando pelo que sempre senti vontade de fazer, e também pelas coisas mais loucas que realizei por ti.

Te amo pelo friozinho na barriga e pelo arrepio pelo corpo que você sempre me causou, desde o momento que soube que ia te conhecer, até hoje quando ainda te encontro.

Te amo por tudo que aprendi e que continuo aprendendo.

Te amo por todas as noites não dormidas, e também por todas as noites em que dormi e sonhei contigo.

Te amo pelos medos que tive, pelos momentos de ansiedade que senti, por todas as dúvidas pelas quais sofri, pelas unhas que nunca roí, e por todos os momentos que desabafei com alguém.

Te amo pelo colo que me deu assistindo filme, pelas comidas que você tomou de minha mão e comeu, pelas piadas sem graça mais engraçadas que ouvi.

Te amo pela saudade e nostalgia que me causa e pelos momentos presentes que me pego lembrado dos nossos momentos de outrora.

Te amo por ter feito parte de minha vida e também por continuar fazendo.

Enfim, te amo por tudo, e porque te amar me faz bem, me faz feliz, me faz ser alguém melhor.


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Um ano... e eu ainda lembro da primeira vez que te vi, do primeiro arrepio, das muitas doses de vodca, do calor que tive, da felicidade que senti... são 365 dias e algumas horas... mas parece que tudo foi ontem... eu ainda posso sentir!!!!

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

bom dia, todos os dias

Esses dias li um texto num blog de um amigao meu e me interessei muito. Parecia que tinha sido escrito pra mim, pro meu momento. Entao resolvi procurar mais textos da escritora - ela se chama Martha Medeiros e escreve com uma intensidade tão grande, mas com uma beleza tão pura que eu nao resisti em postar um texto dela aqui também. Esse, assim como o outro, também parece que foi escrito pra mim... alias, muito do que ta escrito ai e tambem ja escrevi aqui no blog de outras formas.

Entao ai vai o texto.
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Eu sou feito de
Sonhos interrompidos
detalhes despercebidos
amores mal resolvidos

Sou feito de
Choros sem ter razão
pessoas no coração
atos por impulsão

Sinto falta de
Lugares que não conheci
experiências que não vivi
momentos que já esqueci

Eu sou
Amor e carinho constante
distraído até o bastante
não paro por instante


Tive noites mal dormidas
perdi pessoas muito queridas
cumpri coisas não-prometidas

Muitas vezes eu
Desisti sem mesmo tentar
pensei em fugir,para não enfrentar
sorri para não chorar

Eu sinto pelas
Coisas que não mudei
amizades que não cultivei
aqueles que eu julguei
coisas que eu falei

Tenho saudade
De pessoas que fui conhecendo
lembranças que fui esquecendo
amigos que acabei perdendo
Mas continuo vivendo e aprendendo.


Martha Medeiros

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

saudade


Saudade não tem idade, saudade não tem cor, saudade não tem sexo, hora pra acontecer, muito menos hora pra acabar.
Saudade vem com o vento, na nuvem de um sonho, vem na melodia de uma canção, num cheiro, num toque e se vai assim, “sem mais nem menos”, de mansinho como um barco a vela perdido no horizonte.
Saudade não avisa – chega.
Saudade não tem forma, mas preenche todos os espaços, faz o coração bater descompassado e a mente voar pra bem longe.
Saudade é assim... inexplicável...
E que bom que eu a tenho, e de montão. Saudade significa que algo lá atrás valeu a pena e merece sempre ser lembrado... para sempre.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

obrigado pai


Se a vida caminha em ciclos ou numa grande linha reta eu não sei... também a forma geométrica é o que menos importa, o mais importante é vivê-la o mais intensamente possível.

Só sei que a um ano atrás eu tava apenas começando esse blog. Naquele dia, tava com uns pensamentos na cabeça e escrevi: "Nos últimos tempos tenho pensado muito em uma frase que diz: "A cada escolha uma renúncia". É impressionante como ela vem fazendo parte de muitos momentos que tenho passado. Escolher é algo mágico, um instante único, uma simples resposta, um "sim" ou um "não" que fará toda a diferença em todos os acontecimentos futuros." Naquele dia também, algumas horas depois, fiz uma escolha que mudou e muita a minha vida, um novo ciclo se iniciou e hoje ele completa um ano.

Esse último ano tem sido mágico, intenso, de novas descobertas, alguns pesares e muitas alegrias. De todos os anos anteriores de minha vida, acredito que foi nesse último que amadureci mais, que realmente defini algumas posiçoes, e firmei alguns ideiais. Esse foi o ano em que conheci ou passei a conviver com pessoas fantásticas... pessoas que, mais que amigos, são irmãos. Foi nesse ultimo ano tembem que aprendi o que é amar... e amei sem amarras, com alguns medos, mas intensamente. Mesmo que esse amor tenha me trazido algumas tristezas, hoje elas passaram e tudo se tornou apenas nostalgia e boas lembranças.

As escolhas ainda são inevitáveis e farão parte da vida por todo o sempre. Hoje ei sei que fiz a escolha certa há um ano atrás. Hoje tambem é o tempo de mais uma vez, assim como todos os dias, agradecer a quem de verdade é o responsável por tudo isso.

- OBRIGADO SENHOR, OBRIGADO MEU DEUS, OBRIGADO POR TUDO.

Não sei do dia de amanhã, não sei de nada do futuro. Só sei que hoje eu to semeando sempre a felicidade em meu coraçao, a paz, a amizade e o amor... pra amanhã eu poder colher os bons frutos. Peço só mais uma vez ao Senhor que me ilumine sempre na caminhada e me dê a sabedoria necessária pra escolher o caminho certo. Amém.


sexta-feira, 3 de outubro de 2008

wow

De uns tempos pra cá me desliguei de velhos pensamentos e de velhas pessoas. Isso me deu abertura pra pensar coisas novas, descobrir certos cheiros, captar certos olhares, coisas que há muito tempo nao fazia.
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Quando menos se espera coisas boas acontecem: um bom filme acompanhado, um bom fim de tarde, uma boa conversa, novas descobertas... e que descobertas.

Dá só pra respirar fundo... e pedir bis!!!

PS: o bom é ficar o resto do dia todo pensando e sentindo o gosto de outros lábios nos nossos lábios.
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Ontem foi o dia de reencontros. Uma pessoa que há muito não via. Uma pessoa que ainda fazem falta, mas que se tornou apenas uma boa lembrança. Mesmo com o riso, a galera a balburdia, mesmo com a comemoração, fica sempre a impressão que certas mudanças não tem volta. O tempo pode curar certas coisas, mas também pode ser cruel e tornar certas feridas mais abertas.

Anteontem eu me senti confuso
Ontem eu senti saudade.
Hoje eu apenas lembro e nao sinto mais nada...

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

¬¬


Hoje me deu saudade do mar - da sua cor salgada e de seu cheiro azul cristalino. Hoje me deu saudade de outros tempos - minutos que nunca passaram, alvoradas que nunca vi, pôr-do-sol que nunca senti. Hoje me deu saudade de algumas pessoas - de uns sorrisos fáceis, de uns abraços escandalosos, e de conversas ao pé do ouvido que nunca terei novamente. Hoje foi o dia da saudade - mas nao uma saudade triste, de canto de parede; hoje foi o dia da saudade galopante - daquelas que vem, faz barulho, levanta poeira, mas passa rápido...
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Nosso sonho
Se perdeu no fio da vida
E eu vou embora
Sem mais feridas
Sem despedidas
Eu quero ver o mar
Eu quero ver o mar
Eu quero ver o mar

Vanessa da Matta - Música

terça-feira, 30 de setembro de 2008

why be normal?

Domingo me perguntaram qual era meu maior medo. Parei por um momento pensando e, à primeira vista não consegui identificar nada que me causasse pavor a ponto de me paralisar. Depois, pensei direito e lembrei-me de um: medo de ficar velho. Tenho apenas 22 anos, mal sai da adolescência, mas queria estacionar por aqui, nada de chegar nos 30, muito menos na casa dos “entas” (quarenta, cinqüenta, sessenta...).

È engraçado: tenho uma ânsia de viver muito, cada dia viver mais, mas as vezes me esqueço que a vida é um processo continuo e que viver, inevitavelmente, vai me fazer um dia ficar velho. Como aprendemos, lá no primário, todos nascemos, crescemos, envelhecemos e morremos. A não ser que pelo meio do caminho alguma fatalidade aconteça, esse é o processo eterno e inevitável da vida.

Mas parece que nos últimos tempos a velhice se tornou como uma doença que deve ser evitada a todo custo. Proliferam por ai academias de ginástica, clinicas de cirurgia plástica, todos os dias surgem novos tratamentos, tudo para evitar o inevitável – a velhice. E, ao final, a humanidade se desfigura e se esconde atrás de rostos e de corpos sarados que servem apenas para tentar preencher o vazio da alma.

Todos nós hoje temos um prazo de validade. Não basta ter sucesso, ou ser inteligente, ou mesmo ser o cara mais legal, ou o marido mais amoroso: temos mesmos é que ser belos e jovens. A aparência é o que conta, e a velhice, com suas rugas e limitações, não esta nos planos de quase ninguém.

O mais surpreendente é que, na segunda feira, ao ler uma revista, achei o texto de uma escritora que gosto muito – “Lya Luft”. Ela comentava em sua coluna, sobre seus setenta anos, e o quanto é normal hoje fazer setenta anos – tanto que ela resolveu nem dar uma grande festa, deixará pra fazer isso nos oitenta anos. Além disso, num certo parágrafo, ela trazia uma mensagem que eu também tenho pensado muitos nos últimos tempos e que se resume na seguinte frase: - “why be normal?”. Ou, como eu gosto de pensar: “no more keeping my feet on the ground” (copiado do título de uma musica da banda Coldplay).

E realmente, porque ser normal? Não seria melhor pararmos de andar com os pés no chão sempre? - Não seria melhor nos permitir viver mais despreocupado, mais livre, mais com a cabeça nas nuvens. Porque temos sempre que ser tão certinhos, tão chatos?

Se o medo de ser velho não é apenas o de ficar enrugado, mas o de também nos tornamos tão burocráticos como os nosso avós, temos que, além de cuidar do corpo, também cuidar da alma. Não adianta nada termos a aparência de 30 anos e a mentalidade de 70 anos. As experiências acumuladas ao longo dos anos não devem nos tornar duros e inflexíveis, ao contrario, devem nos tornar maleáveis e abertos a aprender sempre mais, a evoluir mais.

É vivendo o hoje que construiremos o nosso futuro. Não adianta nada ficar se lamentando pelo que passou e nem se angustiando pelo que virá. Cada problema se resolve ao seu tempo, não vale a pena se atormentar por problemas futuros e deixar de lado a resolução dos atuais. A vida é um processo continuo e inexorável que caminha em um só sentido – pra frente. Felizes seremos quando pensarmos que um dia, um mês, ou um ano, não é somente mais um, mas sim uma nova chance de recomeçar... recomeçar sempre a busca por sermos pessoas melhores.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

nova semana


E de repente o friozinho da madrugada dá espaço pra uma manhã morna que se aproxima. O céu tá cada vez mais azul, o sol tá cada vez mais alto, e eu só consigo me lembrar de seu sorriso.
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Havia um barco a deriva. Um mar revolto - tempestades. Mas tudo agora é calmaria e já posso ver o porto seguro onde atracar. Ontem eu tinha medo, insegurança. Agora é a esperança que comanda.
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Ela revirou minha cabeça
Deixou tudo fora do lugar
Deu um nó de quase me enlouqueça
Impossível foi me controlar

Flores da Favela

Jauperi

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

fim de semana

De repente tudo se renova e se transforma. O dia passa, a noite cai, a madrugada chega, passa também e uma nova manha surge - plena, com direito a todos os raios de sol e todos os pássaros cantando ao mesmo tempo.
De repente é a vida também que se renova, dá um giro de 360°, e passamos pro outro lado do espelho, nos vendo a nós mesmo nos mirando do lado de lá. E tudo, à primeira, vista parece ser mais belo - a realidade não é tão feia quanto se pinta, só é um pouco menos colorida que nos sonhos, mas mesmo assim ela se revela em todas as tonalidades.
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e o fim de semana que chega.
coraçao a mil.
dá até pra ouvir cá fora ele batendo lá dentro.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Gold In Then Hills

I know it doesn't seem that way
But maybe it's the perfect day
Even though the bills are piling
And maybe Lady Luck ain't smiling

But if we'd only open our eyes
We'd see the blessings in disguise
That all the rain clouds are fountains
Though our troubles seem like mountains

There's gold in them hills
There's gold in them hills
So don't lose heart
Give the day a chance to start

Every now and then life says
Where do you think you're going so fast
We're apt to think it cruel but sometimes
It's a case of cruel to be kind

And if we'd get up off our knees
Why then we'd see the forest for the trees
And we'd see the new sun rising
Over the hills on the horizon

There's gold in them hills
There's gold in them hills
So don't lose faith
Give the world a chance to say...

A word or two, my friend
There's no telling how the day might end
And we'll never know until we see
That there's gold in them hills

There's gold in them hills
So don't lose heart
Give the day a chance to start

There's gold in them hills...
There's gold in them hills...



COLDPLAY

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

segunda - feira


Tudo na vida caminha num tênue equilibrio: como um bêbado andando numa corda bamba, no alto de um despenhadeiro, somente com uma garrafa na mão e o chapéu, meio que amassado, na outra. Não pensem que isso é o prelúdio de uma grande tragédia - tenham confiança - pois, ao final, o bêbado alcançará o outro lado são e salvo. Assim também, nós todos. ao final, ultraparemos tudo, sãos e salvos e rindo de tudo.
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Às vezes o bom é deixar a razão de lado e permitir que o inconsciente tome conta - nem que pra isso uma boa dose de álcool seja usada. - Vale a pena - o corpo e a alma agradecerão depois.
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Tenho andando distraido, tanto, que às vezes me pego sonhando - mais acordado que dormindo. Tenho tido saudade do mar, do brilho de seus olhos, de uma música que me embalava quando dormia. Tenho tido saudades de amigos de outrora, de bocas que já beijei e de frases que nunca cheguei a falar. Tenho pensado em muita coisa - lembra daquela canção que eu cantei pra ti? - então... to pensando nela agora.
- ah! como não podia deixar de ser, eu tenho andado com saudade do futuro. Mas, e esse tal de futuro que nunca chega? é sempre o presente passando e se indo.
- Se um dia eu encontrar ele por ai, distraido em alguma esquina ou beco, eu juro que agarro e guardo.

domingo, 21 de setembro de 2008

[?]

São tantas escolhas, dúvidas e incertezas.
Hoje mesmo acordei - pensei: leite ou iogurte? pão (com queijo ou sem queijo?) ou biscoito?
- e não pense que isso foi somente hoje, com um simples cfé da manhã... tem sido sempre assim, esse amontoado de perguntas sem respostas (algumas até sem sentido), muitas dúvidas inquietantes, falta de coragem, falta de paciência e uma solidão que deixa um gosto amargo na boca.
Ser feliz é facil - viver também. Mas, e quando os sonhos não se realizam, ou quando o cinza vai borrando todas as cores? - o que fazer? - correr? - pra onde?
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Não sei se é egoismo, pensar em meus problemas quando se olha pro lado e se vê tanta miseria no mundo. Sei que há problemas maiores que os meus (talvez os meus nem sejam problemas), mas há dores que são só minhas, só eu as sinto.
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Ontem: a adrenalina no sangue, o coração disparado, um arrepio da espnha, um frio na barriga - como isso tudo é bom!!!!!

sábado, 13 de setembro de 2008

eu


Sou filho do tempo... Às vezes sou brisa, outras vezes furacão. Por minhas veias correm todos os minutos e segundos e nada pode deter o inconstante fluxo de pensamentos que me povoam. Tenho 22 anos, mas sou eterno... Venho de outras eras, trago em mim a poeira de outros lugares, tão distante que nem mesmo a imaginação ousou um dia sonhar. E mesmo que um dia eu não esteja mais presente, ainda sim eu estarei aqui. Sou pequeno, mas a grandeza que trago em mim não é física, minha alma é minha verdadeira medida, pois é nela que vem impressa todas as minhas sensações, é nela que estão todas as marcas que me identificam. Se me perguntares quem sou, a resposta que te darei é: - não sei. Não que eu não consiga me identificar no meio da multidão, ou ao me olhar num espelho, mas é que a cada dia sou novo... a cada dia os contornos que me definem ganham novos traços e eu me permito aprender sempre e mais e só assim eu vou crescendo. Mas se mesmo assim quiser uma definição de quem sou, é só ir ao dicionário, eu estou lá, de A a Z, em todas as palavras.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

infinito


Qual a cor de minh'alma hoje? - você consegue vê-la?
- Acho que não... porque seus olhos nao percebem certos aspectro, assim como seus ouvidos não conseguiram escutar quando meu coraçao sussurrou "eu te amo" pra você.
Mas é assim mesmo... nem sempre os sentidos conseguem captar tudo que o mundo nos mostra.

Então, inocentes, nem chegaremos um dia a perceber a infinitude de tudo...

[...]

As vezes parece uma tempestade. Porem é so sentar um pouquinho, respirar fundo e ver que é apenas uma simples garoa. Eu, como sempre, aguardo sem pressa embaixo de meu guarda-chuva, porque sei que por trás das nuvens há sempre um sol que brilha. Ao fim, vale a pena perceber que o preço da vida é pago todo dia com um tantinho de felicidade, de riso e de sonho.

domingo, 7 de setembro de 2008

(desabafo)

Queria ser menos sensivel, mas não dá pra ficar indolor quando se é atropelado a todo momento pela realidade. As vezes criamos uma atmosfera de ilusão em torno de algumas coisas ou pessoas, mas quando as nuvens passam e o rosto da verdade se torna visivel o suficiente é que percebemos que nada é realmente o que parece.
Precisamos sempre de amigos, e cada vez tenho mais certeza que procuramos nos outros aquilo que nos falta: um pouco de sabedoria aqui, um tanto de força, de alegria, de humildade, um bocado de amor e companheirismo, de sinceridade, uma boa quantidade de irresponsabilidade, de juizo, de riso, de carinho e aconchego. Mas e ai - e quando isso tudo é só ilusão?
Amigos a gente não escolhe, eles surgem e vã preenchendo todos os espaços e se tornam tao imprescindiveis quanto um copo de água ou um sopro de ar. Triste é perceber quando a confiança depositada, a atenção e o amor dispensando, tudo isso é em vão, tudo isso nao vale de nada. Amizade é, antes de tudo, alteridade - uma via de mão dupla que só cresce quando é fecundada pelas duas partes. Não adianta nada um somente dispensar todos os esforços, enquanto o outr lado se torna duro e indiferente.
O tempo, ao fim, como tudo na vida, tem duas faces: serve de anestesico para certas dores da alma, mas tambem pode tornar feridas mais abertas, algumas vezes até incuráveis.

domingo, 24 de agosto de 2008

medo

Mais uma vez a vida dá uma volta, e as mudanças se mostram inevitáveis. Nesse entretempo só sobra espaço pro medo tomar conta, as vezes só como um leve friozinho na barriga, outras tantas tão forte que chega a paralizar.
Tenho 22 anos, as vezes me sinto onipotente, capaz de abraçar o mundo e ainda ter espaço de sobra; já agora e assim é por diversas vezes, me sinto tão minúsculo e frágil que o que eu mais quero é um colo pra me abrigar e onde eu possa colocar a cabeça e chorar.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Segredo

Vou lhes contar um segredo:

Quanto mais eu rezo

Mais tenho duvidas

Se dois mais dois

São realmente quatro

Ou se já viraram três.

Vou lhes falar mais:

Quanto mais eu penso

Na infinitude do tempo,

Mais eu relembro da

Inexatidão das nuvens,

Que hora são coisas,

Outra hora são apenas fiapos.

E por isso tudo vou vivendo

Na mais completa solidão,

Não de corpo, porque essa não tenho,

Mas de alma, que é minha sina.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

100

De repente abri velhas cartas, poucas foram as que eu recebi, a maioria são as que nao foram entregues - Silêncio - Palavras que nunca foram lidas, frases soltas, sem sentido algum (agora)... e velhas emoções me revisitaram, todas tolas, assim como todas as cartas. Disse o poeta uma vez: "todas as cartas de amor são ridiculas" - e mais uma vez teve razão.

Agora me lembrei porque elas nunca foram entregues - ainda bem.
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Ainda nao sei o que vou ser quando crescer, talvez um soldado de chumbo, ou um artista de circo (um palhaço, um malabarista ou um mágico), ou quem sabe até um louco solitário, apaixonado pela lua... quem sabe... quem saberá...
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Só sei de uma coisa... o não saber é uma virtude. E, diferente do que dizem a ignorância não é a mãe de todos os pecados - a incompreensão sim é que envenena a alma.
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Uma vez eu me perguntei e mais uma vez eu me pergunto...
Pra que salvar as baleias se somos nós humanos que precisamos de salvação?
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PS: essa é a centésima postagem... quem diria que chegaria a tanto!!!

dias


Há dias na vida em que a vida não nos permite andar nas nuvens, talvez haja um “que” de mistério nisso tudo que não goste de mostrar a sua face, como aqueles velhos segredos, que se reviram em baús guardados em borradas lembranças de outrora.

Há dias na vida em que as matizes geladas de cinza pintam tudo: não deixam os quentes vermelhos ou os azuis refrescantes aparecerem, no máximo uns amarelos pálidos ou uns laranjas outonais.

Há dias também em que nem os mais estrondosos gritos conseguem ser ouvidos, há silêncios muito mais profundos, palavras não ditas, contidas em alguma garganta, em algum peito, ou nem há nada mesmo, só a solidão de um pôr-do-sol.

Por falar em solidão – velha companheira – lembro de certos vazios em minh’alma, nunca preenchidos, nem mesmo pela matéria dos sonhos, ou por canções sem sentido.

E após esse breve parênteses, abro aspas e escrevo: “Quando o mundo a nossa volta parece girar mais depressa e um dia parece ter a metade de um dia qualquer, o melhor a fazer é se agarrar no chão pra não ser centrifugado para fora de tudo, para fora do tempo, para fora de si mesmo”. Logo após eu fecho as aspas e ponho um ponto final nisso tudo.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

entre aspas

"É tudo tão assustador e tão misterioso. A vida é uma realidade mistica - um plano alpha, onde só vive bem quem não anda com os pés no chão. Não basta querer a realidade, ou mesmo viver atrás de uma lógica pra explicar tudo, na verdade não há nada pra ser explicado, as coisas são infinitas nelas mesmas e basta imaginar que se sente. Eu não preciso te tocar ou te ter pra sentir o seu sorriso me envolvendo e me perder no labirinto de seus olhos.

O tempo passa, o espaço em torno de mim muda, e eu me transformo: o que antes eu tinha como verdade hoje se relativizou e evapora como éter. Sou humano: acerto, erro, faço, penso, me arrependo, não me arrependo e sigo em frente. Sinto saudade de momentos, mas momentos tão surpreendetemente felizes que poderiam ter durado apenas um segundo, que mesmo assim eu me lembraria com êxtase."

domingo, 27 de julho de 2008

¬¬

As vezes eu queria gritar - mas pra que? o que eu quero falar só eu entenderei mesmo... tudo que quero falar é incompreensivel para os outros. Às vezes eu queria correr, correr não sei pra onde e correr não sei do que... só correr, como Forrest Gump corria, em direçao ao nada. Às vezes eu sinto uma nostalgia tão grande e de tantas coisas, que tudo me aperta por dentro e eu penso em outras coisas, porque senão tudo pode me sufocar.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

pensamentos aleatórios

O que nos ensina a viver? As experiências da vida, os erros, os acertos, os amigos que temos, ou será que somos pré-programados ou mesmo auto suficientes e já temos as respostas de tudo dentro de nós mesmos?
É um exercício interessante se olhar no espelho de vez em quando e se perguntar - quem é você realmente? o que há ai por dentro?
É importante também refletir sempre sobre tudo que nos acontece. Não adianta apenas fechar os olhos pra tudo que passa e fingir que nada aconteceu. As coisas vão acontecendo e a gente tem sempre que tentar ao máximo tirar proveito de todas elas. Os anos passam, a vida passa e vida a gente só tem uma. Quando a gente menos espera ela se vai. Aliás, a cada dia a vida se vai mais um pouco e quem não consegue acompanhar os caminhos que ela mostra acaba perdido num labirinto dentro de si mesmo.

[...]

Ontem eu chorei. Não chorei por alguém, como das últimas vezes. Chorei ao ler um livro que me fez lembrar de alguns sentimentos e momentos lindos que há dentro de mim. Chorei de nostalgia, de saudade de um tempo que se passou, como todo tempo há de passar, mas que ficou marcado em mim, em meus pensamentos e em meu coração.

PS: O nome do livro é "Marley & Eu"

domingo, 8 de junho de 2008

lembranças


Quando penso que te esqueci
me lembro que pensar em te esquecer
é lembrar mais uma vez de ti.
Qaundo sinto que te esqueci
um arrepio percorre minha pele
e sinto seu corpo junto ao meu.
Quando acredito que deixei de te amar
escuto uma música
e meu coraçao teima em apertar
lembrando que num cantinho
ainda há todo amor que separei pra ti.
Quando vejo o tempo que passou
vejo que o tempo não consegue apagar nada
apenas transformar tudo em nostalgia,
em um pontinho de lembrança
que me faz cada vez mais
pensar, sentir e te amar.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

This is the last time

Há uma frase velha, mas recorrente por trazer uma verdade imutável. Eis ela: " o tempo passa".

E realmente, o tempo passa e com ele tudo que antes foi, deixa de ser e vai se perdendo por ai. As dores de cabeça, as angústias, as tristezas e até mesmo o amor se perde no turbilhão de novos acontecimentos.
O que era sonho, mágica, calor, sorrisos, novidades... tudo fica pra trás, tudo vira apenas lembrança e nostalgia, tudo volta a ser o que era antes - nada.

Hoje eu to me sentindo só.
Aliás, solidão é minha companheira de longa data. Não é que faltem pessoas ao meu redor, mas a solidão da alma é que me aperta. E mesmo com todo sorriso estampado no rosto, mesmo com toda a felicidade que transborda pelos poros ainda há um vazio aqui dentro.
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Mesmo passando a borracha por cima de tudo, as marcas sempre ficam no papel. É só passar o dedo e sentir - com o tato e com a alma!!!!!

domingo, 4 de maio de 2008

faxina

De vez em quando é bom parar um pouco, sentar, revirar tudo que vamos acumulando com o passar do tempo, e fazer uma boa faxina. Não somente uma faxina no quarto ou na casa, mas uma faxina na alma.
Todos os dias vamos tendo novas experiências e todas elas vão sendo guardadas - tem uma hora que estamos tão atulhados de coisas que chega o corpo ficar pesado. Essa é a hora de arrumar tudo por dentro. Essa é a hora de colocar as coisas em ordem, classificá-las, guardar as boas e jogar fora (sem nenhum remorso) as coisas que não prestam.
To fazendo isso nessas ultimas semanas. È um processo difícil, chato, cansativo, mas necessário. Nos últimos tempos vivi momentos tão intensos, tive emoções tão fortes, senti coisas tão surpreendentes que chegou a hora da velha faxina.
Só sei dizer que alma ta ficando leve. Tenho tido muito menos preocupações, muito menos coisas pra ficar pensando e refletindo, tenho ate dormido mais e melhor. Resolvi afastar de mim todas as coisas que vinham me preocupando, mas que não me cabiam mudar. Percebi que não vale a pena ficar esquentando a cabeça com atitudes que os outros tomam – se a intenção é me machucar saiba que agora eu to sendo indiferente a isso tudo. Ser indiferente é a resposta pra tudo, e tem funcionado bem.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

serenidade, coragem e sabedoria

Tem uma oração muito bonita que diz mais ou menos o seguinte:

"Pai...
daime-se serenidade pra aceitar as coisas que eu não posso mudar;
coragem pra mudar aquilo que posso;
e sabedoria pra distinguir as duas coisas."

Tenho pensado muito nela. Porque ao mesmo tempo em que se pede serenidade (resignação) para aceitar as mudanças que nos são impostas, as quais não temos nenhum controle, pede-se ainda coragem para podermos enfrentar os desafios que nos são impostos e também sabedoria pra descobrir qual a hora de lutar ou tirar o exercito do campo de batalha.
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Já falei aqui algumas vezes do quanto eu gosto de meus amigos. O quanto eles são importantes pra mim. A quase quatro anos eu não moro mais com minha familia e eu devo em grande parte a eles toda a força que possuo pra seguir em frente. Muito do que aprendi, muito daquilo que sou hoje eu devo às pessoas que escolhi pra me acompanharem ao meu lado. Com meus amigos eu divido muito mais do que meus momentos felizes - eu divido aprendizados, divido conselhos, divido carinho. Sei que não sou a melhor pessoa, sei que tenho meus defeitos (e procuro a cada dia consertá-los), sei também que às vezes cometo erros (muito mais por inexperiência do que por maldade), mas sei também das minhas virtudes e das horas em que tomo as decisões certas.

To triste no momento, porque estou longe de um amigo que gosto muito. To mais triste ainda porque outro amigo que também tenho um carinho enorme resolveu se afastar de mim. O pior é que no primeiro caso as coisas ocorreram mais por falta de comunicaçao e por orgulho, do que por outras coisas mais sérias; e no segundo caso eu nem sei mesmo porque as coisas ocorreram, não sei o motivo do afastamento.

Só sei que mais uma vez eu volto à oração do começo e peço bastante serenidade pra entender aquilo que não cabe a eu mudar... e muita coragem pra fazer as coisas que me são devidas.
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aonde quer que vá
levo você
no olhar.
aonde quer que vá...
aonde quer que eu vá...

segunda-feira, 21 de abril de 2008

...

Será normal possuir esse tanto de incertezas? Será normal possuir esse tanto de coisas não ditas e que ficam presas aqui na garganta?

Não há nada mais frivolo e volátil do que sentimentos. Não há nada tão efêmero e inconstante quanto o tempo. Às vezes parece que as coisas se aceleram e tudo passa mais rápido - vai tudo ficando pra trás num amontoado de lembranças e bate uma nostalgia tremenda. Outras vezes parece que o tempo não quer andar, e o que vem pela frente demora a chegar e é a ansiedade que vem com força total.

Minhas incertezas sobre o que é certo ou errado, sobre o que é bom ou mau, sobre o justo e o injusto, sobre o ser e o não ser e o será se aprofundam cada vez mais. E isso tem relaçao direta com o passar do tempo, com as experiencias que vivo e com as pessoas que conheço. Sinto que a cada pessoa que conheço eu conheço muito menos a humanidade como um todo; a cada experiencia que tenho, vejo que há milhares de outras que nao tive e outras que nunca terei.
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Puta que pariu... que merda é essa que ta acontecendo?

reticências

Na vida há mais reticências do que pontos finais...

Por isso eu sigo em frente,

Não paro

Nunca.

E de vez em quando eu até olho pra trás

lembro de coisas, escuto vozes,

Sinto.

E minha alma também sente.

Mas é o ponteiro do tempo

Que define o ritmo frenético da vida

E tudo passa,

Tudo se vai.

Ontem eu era rio,

Hoje eu sou humano...

Amanhã não sei o que serei.

domingo, 13 de abril de 2008

sem papo

Ainda tenho demorado muito pra passar por aqui e escrever algo, mas é que não me tem ocorrido nada tão marcante e suficentemente importante que mereça um escrito. Além do mais o passado está tão presente que as coisas que escrevi a uma, duas semanas atrás, estao mais do que atuais. Não que eu viva de coisas passadas, mas é que o futuro teima vir em movimentos cíclicos (será que Buda e seu círculo de "karma" estão mesmo corretos?).

Ontem, numa filósfica conversa pelo msn, discutia com um ineterlocutor (ou será interdigitador?) sobre amor e outras tantas coisas desnecessárias. Papo interessante. E depois de muita besteira dita, a pergunta que ficou foi: porque estamos conversando sobre este assunto mesmo? Resposta: - nao sei, mas vamos mudar de de assunto?
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Tem coisa pior do que ser esquecido? - Tem sim: é ser esquecido por um amigo. Eu odeio indiferença, odeio não ser notado, não visto. Pior que tudo isso é quando essa indiferença, esses esquecimento, vem de alguem que se gosta muito.
- To sendo repetitivo? - que nada... é só um recurso estilistico pra reforçar a indginação!

quinta-feira, 3 de abril de 2008

´sem titulo

Adoro ser humano. Mesmo com todas as minhas dúvidas, incertezas, medos, inseguranças, decepções, mesmo que de vez em quando bata uma desesperança e eu não cosiga enxergar além das lágrimas que caem - eu adoro ser humano.

Hoje eu estou entrospectivo (e quando eu nao estive?). Já disse uma vez que pensar é minha sina e minha salvação - e é verdade. Penso demais e sobre tudo e mesmo quando não é pra pensar (é so pra sentir) eu penso.

Agora mesmo to ouvindo uma musica e pensando - to aqui pensando em tantas coisas boas, tantos momentos bons que tenho tido, tantas coisas boas e tantas pessoas boas que estão ao meu lado nesse momento. Se eu tivesse que escolher um momento mais feliz da minha vida eu diria que é esse - mesmo nao estando ao lado de quem eu quero estar agora, mesmo que tenha alguns pequenos problemas pra resolver e alguns ajustes pra fazer esse é um momento muito feliz.

entao é isso!!!!!

terça-feira, 1 de abril de 2008

brevidades

Tempo, distância... tudo tão matematicamente constante, tudo tão sensorialmente volátil. 24 horas - tempo demais ou tempo de menos? pra que? (pra alguma coisa, pra nada, pra tudo...). Perto, longe, aqui e ali - às vezes posso até te tocar, mas nao te sinto... outras tantas, mesmo longe, posso te sentir perto de mim, e sempre posso te sentir dento de mim. Sonhos - tudo tão assustadoramente irreal, tudo tão inconscientemente ideal. Às vezes me sinto nuvem, às vezes me sinto pedra, às vezes me sinto nada e tem vezes que nem chego a sentir.

segunda-feira, 31 de março de 2008

mais um dia

Escrever aqui é minha forma de desabafar, de colocar pra fora tudo aquilo que tá me incomodando por dentro. É também uma sina e um hobby. Às vezes demoro pra escrever e às vezes escrevo até mais de uma vez ao dia - isso porque tem horas que as coisas demoram a querer sair e há outra em que o dificl é segurar tudo aqui dentro.
Sei que às veze sou repetitivo, mas são sepre as mesmas coisas que me afligem, só mudam os personagens. Também sei que so passo aqui pra contar angustias, mas é que só sinto essa tremenda vontade de desabafar quando esou triste - quando to alegre o que eu mais quero é curtir o momento.
Às vezes pareço mais que confuso, pareço mais que louco, dizendo coisas desconexas ou descompassadas. às vezes a escrita nao consegue acompanhar a velocidade do pensamento e tudo sai num turbilhão de emoções.
Continuo indefinido, sem animo, com medo e insegur. Faço coisas que nao quero, deixo de fazer coisas que quero muito fazer. Calo quando deveria falar e choro quando tudo me aperta. Depois me arependo de tudo que fiz (ou que deixei de fazer) e sigo sem saber que rumo tomar.
nao sou pessimista, pelo contrario. Tento ver tudo com "bons olhos". Sempre abro espaço na mente pra poder pensar "o outro lado das coisas". Nunca fecho meu pensamento pra dialétia ou para o diálogo. De brigas eu corro longe, sou um pacifista e um pacificador. Sou mais juiz que advogado (nao sei comprar briga de ninguem). mas de que adianta isso tudo - a vida nos passa rasteiras, os outros se aproveitam e riem de nos.
Me sinto ás vezes como um peixe fora d'água, vivendo num mundo que não é meu, vivendo num tempo que não me comporta. Sempre foi assim - essa solidao, esse monte de perguntas, essa incompreensão, essa vontade de dividir isso tudo com alguém e esse alguem que teima em aparecer.
E a pergunta que resta é onde isso tudo vai dar? Onde desagua esse rio que há em mim?

domingo, 16 de março de 2008

DOMINGO

O mundo da voltas, anda em circulos, mas às vezes sai dos trilhos, vira uma espiral e termina virando um labirinto. E eu, tolo, me perco nisso tudo, me perco até de mim. Não sei o que faço, nao sei por onde ando, nao sei mais o que pensar. Queria mesmo nao pensar. Vivo cheio de contrastes, de duvidas e medos. Minha unica certeza é que minhas certezas foram todas embora, estão por ai, sem rumo nem remo nesse grande oceano. E o que falar dessa saudade que me dói aqui por dentro, dessa nostalgia, dessa vontade de dizer coisas que nunca disse, de fazer coisas que deixei pra trás, de voltar no tempo e apagar erros cometidos, ou nem apagar nada... so voltar no tempo pra viver tudo novamente. Tudo aqui por dentro ta em cacos, e eu choro assim como a chuva cai la fora. E eu me pego lembrando de coisas, sinto cheiros, escutos sons e é tudo tão bom, ta tudo tão perto e ao mesmo tempo tão distante. Queria mesmo é um colo, pra colocar minha cabeça, fehar meus olhos e, nem que seja por um instante esquecer disso tudo.

quarta-feira, 12 de março de 2008

poema de uma amor perdido

Saio por ai dizendo que estou feliz.
Finjo sorrisos,
Escondo de mim mesmo sentimentos
Que teimam em aparecer.
Saio por ai mostrando força
Com medo que minhas fraquezas
Se rebelem
E me dominem.
Ando por ai
- Sozinho -
Carregando comigo
A tempestade que me assola,
O vento que me varre
E me leva embora de mim.
Enxugo lagrimas que teimam em correr,
Pinto sóis onde só ha nuvens
- Escuras -
Como a solidao que há em mim.
Não ha nada em mim
A nao ser a saudade que tenho de ti.

segunda-feira, 10 de março de 2008

amar se aprende amando


De onde será que vem essa inquietude, esse estado de nunca estar bem, essa agonia que se revira e se revolta aqui por dentro?
Tenho vivido dias bons: retorno às aulas, ansiedade pré-monografia, boas noticias, mas sei e sinto que me falta algo maior, me falta algo que me deixa um vazio muito grande por dentro e que não faz meu sorriso ser 100% de alegria.
Não tenho andado triste, não tenho chorado mais, às vezes passo grandes momentos sem lembrar, mas tem horas que todas as lembranças vem em conjunto e tudo por dentro mudade de cor - fica cinza, e bate uma tristesa, uma saudade. Eu tento ser forte, tento segurar tudo aqui dentro, mas eu nao consigo, não sou forte o suficiente. Tem uma frase que diz: "saudade é sinal de que tudo valeu a pena" - é verdade. Assim como é verdade dizer que "amar se aprende amando" - e eu não tive medo de amar. Mas hoje tenho vergonha e medo desse sentimento que eu tenho aqui dentro, e fico tentando esconder. Esconder dos outros é fácil, é so pintar um sorriso amarelo no rosto, fingir uma felicidade que não existe e tudo se resolve. Dificil mesmo é esconder isso tudo da gente mesmo - simplesmente não dá.
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Esperava que fosse como eu imaginava
Mas todo sentimento escapa à letra escrita
E sem ter nem um nem outro
Emolduro a luz que por dias me iluminou.

(extrato do livro "amar se aprende amando" de Carlos Drummond de Andrade)

segunda-feira, 3 de março de 2008

alguns pensamentos


Hoje tive o primeiro dia de meu ultimo ano de faculdade. Foi difícil não entrar na sala de aula e não lembrar do primeiro dia que eu cheguei, em 2004, para o primeiro dia do primeiro ano. O tempo passa muito rápido, e deixa tudo pra trás num amontoado de boas recordações. Parece que foi ontem que eu era ainda um menino que nem sabia o que queria pro futuro, não sabia qual profissão escolher; parece que foi ontem que eu terminei o 3º ano e fiz meu primeiro vestibular, ainda cheio de duvidas se era aquilo mesmo que eu queria pra minha vida.

Hoje os tempos são outros, as duvidas e inquietações também são outras, mas é tempo de sentar e refletir sobre o que virá. È tempo de arrumar tudo, colocar tudo em ordem e de me dedicar ao máximo pra que nesse ultimo ano saia tudo perfeito. È tempo de quebrar a cabeça com a monografia, é tempo de aproveitar ao máximo os colegas, é tempo de estudar pra OAB, é tempo de curtir as festas no inferninho, é tempo de fazer muita coisa.

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De que adianta ficar protegido numa redoma de vidro e não poder viver. De que adianta o conforto e a segurança quando se vive mesmo é com aventuras e riscos. Foi caindo e me machucando que aprendi a andar de bicicleta, foi me ralando que peguei as melhores frutas nos quintais dos outros, foi correndo riscos que realizei meus maiores desejos, foi vivendo de aventuras que tive momentos inesquecíveis e foi sem medo de amar que eu fui feliz.

Não tenho medo de amar, nem tenho vergonha de ter amado. Parei um instante e fiquei pensando se é errado amar quem não gosta da gente, ou se é vergonhoso ter esse sentimento por alguém que não nutre o mesmo por nós – cheguei à conclusão que não, definitivamente não é errado amar. E todo sentimento que eu tive aqui dentro só fez de mim uma melhor pessoa a cada dia, só me fez sentir cada dia mais disposto, cada dia mais cheios de planos e sonhos, cada dia mais feliz.


"Se chorei nao foi porque perdi, mas sim porque amei"

(
Bader Pires)

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Acho que perdi meu manual, ou nem sei se um dia tive um. Só sei que eu andei procurando por ele pra ver como é que se concerta tudo aqui por dentro e nao o achei.
São tantas perguntas e tao poucas respostas pra tudo. Tanta dúvida, tanta incerteza e um medo que chega de mansinho e teima em tomar conta de tudo.
E o pior é essa eterna sensação de solidão. São poucos os momentos que eu sinto que não to sozinho, são poucos os momentos que eu sinto que tem alguem partilhando isso tudo comigo. E o que me dói e me aperta é ver que quando mais eu to bem, que quando menos eu me sinto só, vem uma tempestade e me leva tudo embora.
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Sinto mesmo é a presença de Deus constantemente ao meu lado. Só ele me dá o conforto necessario nas horas dificeis e a força necessaria pra enfrentar tudo de cabeça sempre erguida.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

pensamentos soltos

Tem tanto tempo que eu não passo por aqui que até tinha me esquecido o quanto é confortante vir aqui escrever... desabafar... colocar tudo pra fora.
Nesse meio tempo, entre a última postagem e hoje, muita coisa aconteceu. Isso porque a vida não para, mesmo que a gente esteja cansado de tudo e sente um pouquinho pra descançar, a vida continua em sua marcha - frenética, impassível.
Evitei por longos dias vir aqui escrever algo porque o que tinha pra falar me apertava por dentro e me sufocava tanto que tinha medo de escrever algo aqui e não conter a emoção. Deixei um tempo passar pra poeira poder baixar e tudo ficar mais calmo, como antes da tempestade. A tempestade passou, mas ainda recolho os cacos do que sobrou pra reconstruir tudo novamente.
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- Alguém ai pode me dizer o que é amar?
Como se define esse sentimento? como saber se o que estamos sentindo é verdadeiramente amor e não outra coisa?
Não sei o que eu senti nesses tres ultimos meses. Sei que foi um sentimento tão bom. Um sentimento que preenchia meus dias, me fazia feliz, com um sorriso no rosto parecendo uma criança. Se amor é estar sempre pesando no outro, se amor é se preocupar com o outro, se amor é ficar feliz quando o outro esta feliz e ficar feliz só por estar ao lado da pessoa amada... então eu posso dizer que eu amei. Amei sem vergonha de amar, amei sem medo de amar. Me desprendi do porto e naveguei por um mar desconhecido. Amei sinceramente, sem arrependimentos, sem falsidade. Amei e fui feliz.
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Disse aqui uma vez que estamos sempre alternando entre momentos de extrema alegria e outros de profunda tristeza. Não sei como é o embaldo da vida, nem de suas surpresas e acasos. Sei que as vezes estou alegre e outras estou triste, pois não há como se segurar e ficar impassivel quando levamos trombadas do destino. As vezes as feridas são muito grandes e, por mais que sopremos, elas dóem e teimam a se curar.
Mas elas se curam, basta apenas escolhermos o caminho da felicidade e não trasformar sofrimento em um fardo mais pesado ainda que nos faz curvar as costas e nao nos deixa enxergar o horizonte.
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Amor não se esquece. E também não dá pra esquecer nunca a quem amamos e quem nos fez feliz. Amor não some - se transforma em outros sentimentos como carinho e afeto e principalmente aduba as amizades pra que elas possas crescer e gerar belos frutos.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

domingo no parque


Nos últimos tempos tenho tido muitas dúvidas e interrogações a respeito de algumas coisas. Tenho conversado muito, pensado muito e dormido pouco tentando achar respostas para essas questões; mas percebi que não adianta nada procurar do lado de fora, já que as respostas estão aqui dentro e só cabe a eu fechar os olhos e ouvir meu coração responder a tudo.
Tenho transitado entre sentimentos, vivido momentos incriveis, tenho sentido uma felicidade tremenda, passado por algumas tristezas (poucas), conhecido lugares e pessoas maravilhosas e tudo isso em tão pouco tempo que de vez em quando eu nem me dou conta de tudo que tem acontecido.


Só sei que eu to muito feliz de estar ao seu lado.
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Domingo eu fui no parque... meu Deus a quanto tempo eu não me divertia tanto. Tinha até esquecido quanto é bom pular na cama elástica, o quanto é emocionante (e bota adrenalina nisso) ir no ranger e na montanha russa. E tudo isso do lado de uma galera muito divertida.
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Sei que o medo e a insegurança às vezes me fazem ter pensamentos que me põe pra baixo e que atormentam mais meu juizo que qualquer outra coisa. Mas é só medo e insegurança e eu tenho me controlado e pedido a Deus em todas as minhas orações pra que me afaste de todos eses pensamentos ruins e me conduza pelo caminho da verdade e da sabedoria. Peço, também, todos os dias a ele que me protega de tudo e que protega tambem às pessoas que amo. Sei que não sou o melhor filho que Ele tem, mas sei que peço de coraçao e sei que Ele me ouve. Por isso tenho forças para seguir em frente confiante que no fim tudo dará certo.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

de volta

Tenho sido um tanto negligente com esse blog. Não que eu não tenha o que dizer, ou que me falte tempo para vir aqui escrever - tenho sim muito o que dizer e tempo tem me sobrado bastante. Mas é que as coisas tem acontecido tão depressa... e o que eu penso em escrever hoje já é passado e foi deixado pra trás. Só sei que tenho aprendido (na marra, diga-se de passagem) a ser menos ansioso: tenho aprendido também a conviver com uma pessoa diferente de mim, que vive em um outro tempo, mas que mesmo assim está ao meu lado me fazendo feliz.
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Tudo na vida acontece muito rápido e temos que estar preparados para aprender a viver ou então, inévitavelmente, levaremos pauladas do destino. Não sei muito bem se a palavra destino é a mais certa para definir essa cadeia de acontecimentos que nos cerca - pra mim, falar em destino é só uma maneira de tirarmos de nós a responsabilidade pelas escolhas que fazemos. E, na vida, tudo se resume às nossas escolhas e decisões. É claro que o acaso de vez em quando nos pega de surpresa e nos dá umas rasteiras.

Vendo esses míseros vinte e um anos que eu vivi e vendo principalmente esse último ano, eu percebi quantas coisas boas eu aprendi, com quantas pessoas legais eu convivi, quantos maravilhosos eu pude conhecer. Não me arrependo de nada do que fiz, pois tudo que fiz, mesmo quando não deu certo, me serviu de aprendizado. É claro que algumas coisas que me fizeram sofrer eu não desejaria repetir, mas sei que a dor que eu senti serviu para me deixar mais forte, como uma boa vacina.

Hoje a única certeza que eu tenho é que as experiências acumuladas nesses poucos anos me dão uma boa base para que eu possa tomar certas decisõs. Mas sei também que não adianta ficar comparando pessoas, ou situações, ou lugares. Nada na vida é igual 100% - e o importante é estar aberto pra viver sempre o novo. Mesmo que o medo e a insegurança às vezes nos aprisione dentro de um casulo confortável é preciso romper esse casulo e deixar o conforto de lado e partir pra vida.
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STATUS - FELIZ

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

22 anos


Olha eu aqui de volta. E trago novamente comigo todas as perguntas que eu fiz e todas elas continuam sem resposta. Insegurança, medo, tensão, ansiedade e amor são as palavras da vez - são os sentimentos da vez; e todos eles juntos tão intensamente. O que eu queria mesmo era sentar e relaxar: deixar a onda passar.

Hoje se inicia o 22º ano de minha vida. Putz - a pouco tempo eu não tinha nem 20 e agora eu já estou caminhando para os 30.
21 anos já se passaram, e a cada dia uma aula nova de como viver e de como conviver nesse mundo. Às vezes eu acordo e olho pro céu e vejo tudo tão bonito. Outras tantas bate uma dor aqui dentro e mesmo que eu não queira, não tem como segurar as lágrimas. Viver é um ato solitário, de dúvidas e incertezas. Nunca saberemos como se desenrolará os acontecimentos, não dá pra planejar nada. Só nos cabe viver.

Hoje eu faço 22 anos. É engraçado, mas parece ser mais fácil dividir a vida em compartimentos anuais: ontem eu tinha 21... hoje eu tenho 22 (parece que foi a tanto tempo). Só que nos esquecemos que a vida é uma só e que ela segue seu curso impassível e não dá pra sentar e esperar nada, senão você é atropelado e fica prá trás.

Então eu to indo aqui. Hoje é meu dia. Hoje é só mais um dia nessa longa caminhada. Onde isso tudo vai me levar? - não sei, mas eu to muito afim de continuar seguindo em frente e descobrir.

domingo, 13 de janeiro de 2008

entre destinos e escolhas - vai uma dose de conhaque ai?

Que coisa é essa que nos arrebata e nos leva a caminhos, pessoas, fatos e coisas pelo mundo afora - sera destino? acaso? capricho dos deuses (de Deus)? ou será mesmo só a vida seguindo seu curso? Uma hora estamos aqui com tudo planejado, como todas as coisas a serem ditas ensaiadas (e repetidamente ensaiadas), outra hora estamos em um caminho diferente, às vezes por demais escuro e solitário.
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Não se escolhe a quem se ama - isso é fato. O sentimento surge (não sei de onde) e toma conta de tudo (não sei como).E mesmo com a dor, a insegurança, o medo, as dúvidas, mesmo quando a razão grita por seu nome te chamando para fora de tudo, a emoção fala baixinho, perto do ouvido e a mente se apaga e quem responde pelo corpo é o coração.
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- Pedras no caminho?
- guardo todas, um dia construirei um castelo

(Fernando Pessoa)

eu também sigo assim, guardando todas as pedras que teimam em atravessas na minha frente. De onde vem força pra enfrentar tudo? - nao sei. Só sei que tem horas que o peso de seguir caminhando aumenta tanto que as costas chega se encurvam. Tem horas em que a vida nos impõem escolhas por demais dificeis e inquietantes e as respostas precisam vir rapidamente porque a vida nao para e o relogio sempre segue em frente - insensível.

- se eu tomei a decisão certa? - não sei. Sei que eu tomei a decisão que meu coração mandou.
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Viver é um ato solitario, intercalado por breves diálogos. Às vezes é um drama, outras tantas uma grande comédia, tudo isso com uma boa dose de romance, de ação e de suspense. O ator principal, o diretor e toda a aquipe técnica somos nós mesmos - já os coadjuvantes, vão surgindo por todos os lados e não da pra saber quem são e nem quando sairão de cena. A mágica do espetáculo é que ele só acontece uma única vez e acontece sem ensaio.