domingo, 13 de janeiro de 2008

entre destinos e escolhas - vai uma dose de conhaque ai?

Que coisa é essa que nos arrebata e nos leva a caminhos, pessoas, fatos e coisas pelo mundo afora - sera destino? acaso? capricho dos deuses (de Deus)? ou será mesmo só a vida seguindo seu curso? Uma hora estamos aqui com tudo planejado, como todas as coisas a serem ditas ensaiadas (e repetidamente ensaiadas), outra hora estamos em um caminho diferente, às vezes por demais escuro e solitário.
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Não se escolhe a quem se ama - isso é fato. O sentimento surge (não sei de onde) e toma conta de tudo (não sei como).E mesmo com a dor, a insegurança, o medo, as dúvidas, mesmo quando a razão grita por seu nome te chamando para fora de tudo, a emoção fala baixinho, perto do ouvido e a mente se apaga e quem responde pelo corpo é o coração.
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- Pedras no caminho?
- guardo todas, um dia construirei um castelo

(Fernando Pessoa)

eu também sigo assim, guardando todas as pedras que teimam em atravessas na minha frente. De onde vem força pra enfrentar tudo? - nao sei. Só sei que tem horas que o peso de seguir caminhando aumenta tanto que as costas chega se encurvam. Tem horas em que a vida nos impõem escolhas por demais dificeis e inquietantes e as respostas precisam vir rapidamente porque a vida nao para e o relogio sempre segue em frente - insensível.

- se eu tomei a decisão certa? - não sei. Sei que eu tomei a decisão que meu coração mandou.
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Viver é um ato solitario, intercalado por breves diálogos. Às vezes é um drama, outras tantas uma grande comédia, tudo isso com uma boa dose de romance, de ação e de suspense. O ator principal, o diretor e toda a aquipe técnica somos nós mesmos - já os coadjuvantes, vão surgindo por todos os lados e não da pra saber quem são e nem quando sairão de cena. A mágica do espetáculo é que ele só acontece uma única vez e acontece sem ensaio.

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