terça-feira, 30 de junho de 2009

11:32 PM

Escrever bem é uma arte para poucos. – Não, eu não estou entre esses escolhidos, mas mesmo assim continuo borrando papéis com alguns traços de pensamento. Se penso porque existo, e escrevo porque penso, então escrevo porque existo, e enquanto existir o farei.
Gosto desse momento em que venho aqui e escrevo algo. Às vezes (quase sempre, eu sei) me falta inspiração, mesmo assim eu escrevo alguma besteira. Escrevo o que eu sinto, escrevo o que eu penso, escrevo o que eu sou. É, eu sou assim mesmo, uma confusão. Se bem que acho que ser confuso é inerente à raça humana.Todo mundo (odeio isso) tem seus momentos de confusão. Eu tenho aos montes.

domingo, 28 de junho de 2009

domingo

Hoje eu acordei para ficar sozinho. E isso nao me assusta, de forma alguma. Não tenho medo da solidão, funciono bem sozinho. Não é que eu me baste, ou que não precise de ninguém, mas é que hoje (só por hoje), eu nao quero ver ninguém.
Hoje eu acordei nostálgico, aliás, nem é essa a palavra correta, em verdade eu nem sei se existe uma palavra para o que eu to sentindo agora. Sinto... como poderia dizer... uma "saudade do futuro"... é isso.

sábado, 27 de junho de 2009

sobre outros tempos (...)

Foram bons tempos, mas são tempos que se foram. Viraram somente lembrança. – Se sinto saudades? – sim, de vez em quando sinto, mas bons momentos servem apenas para isso, para ficar na memória (ai de vez em quando a gente revira o baú e os acha lá, escondidos sob outras coisas). Assim, se um dia qualquer, quando eu ouvir uma musica ou sentir um cheiro especial não se preocupem ao me encontrar com um olhar meio vago, ou mesmo com uma lágrima no canto do olho, querendo molhar o rosto – estarei bem, talvez nostalgicamente visualizando um outro momento, mas saiba que não há dor nisso. Há, em verdade, um leve traço de felicidade com o qual marquei cada um deles. Há felicidade em tudo isto, saudade também, mas pode ter certeza que estarei bem.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

¬¬


Ainda que às vezes pareça o que não sou, ou que às vezes nem eu me entenda na loucura. Ainda que às vezas o tempo me transforme, ou me retorne ao que fui antes. Ainda que cada coisa, me mostre um mundo novo, ou que cada pessoa, seja uma nova experiência. Ainda que o mundo gire, em torno de seu próprio eixo, ou elipticamente ao redor de algo maior. Além de qualquer sonho, ou qualquer relidade, por mais etéra que possa ser. Por tudo que se foi e por tudo que há de vir ou que talvez nunca chegue... eu sei que sou feliz. ... sem medo algum de dizer, com os pés no chão e a cabeçã nas nuvens... eu sou feliz.

PS: hoje, porém, um tanto triste... alguém que se foi, para um outro lugar. Que vá em paz Michael.

domingo, 14 de junho de 2009

limpando a poeira...

Isso aqui esta cheirando a mofo. Tanto tempo sem ser aberto que está até parecendo aqueles armários das casas de nossas avós, com todas aquelas porcelanas e lembranças guardadas apenas como recordações de um tempo bom.
Mas eis que chega a hora de tirar tudo do armário, sacudir a poeira do esquecimento e limpar cada coisa - uma por uma, até ser possivel se mirar no brilho que resurgir.
Assim, de milhares de coisas que tenho pra dizer... direi apenas que estou de volta. Já até sinto nas pontas dos dedos cada estória querendo sair ganhar seu espaço aqui. Mas, como pra tudo há seu tempo... por hoje basta o que foi escrito.