segunda-feira, 3 de novembro de 2008

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Tem coisas que não deveriam acontecer nem uma vez... quanto mais se repetir. Tem coisas que não deveriam ser ditas, mas se torna tão imprescindível dizê-las que não dá pra adiar - uma horas elas tem quer ser ditas. Pena que nem tudo sai da forma como a gente queria, pena que a vida não é uma massa de modelar que a gente aperta e cria o que queremos. Ela tem seus próprios contorno e caminhos e segue impassível, a gente é que corre atrás.
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Aquela brisa, não sei de onde vinha, mas tinha um cheiro de saudade, tão salgada quanto o azul do mar. Veio de repente, passou manhosa por mim, me pegou pela mão... talvez pelo mistério, ou pelo friozinho na barriga, eu deixei me levar, sem saber pra onde ia, nem se ia voltar... fui caminhando, entre flores e acordes desencontrados de um violão, eu fui caminhando...

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