Acordei hoje mais cedo do que o necessário. Havia colocado o despertador para as seis e meia da manhã, mas o sol que invadiu a janela do meu quarto foi mais forte do que o meu sono. A primeira reação que tive foi levantar e fechar a janela – como sempre faço, mas o dia tava tão lindo, o céu tão azul, que resolvi tentar dormir, mesmo com a luminosidade que entrava.
Consegui tirar mais um tempinho de cochilo, e acordei no horário anteriormente planejado. E, apesar de ter dormido um pouco mais tarde do que o costume, e apesar também de hoje ser uma segunda-feira – dia especialmente chato, eu acordei feliz e sorridente, com aquela sensação de estar bem, de que tudo está nos trilhos.
É muito bom sentir-se assim, especialmente depois de certas dificuldades que passei ao longo deste último ano. Não cabe aqui descrever estes momentos – a intenção não é se lamentar pelo que aconteceu – cabe somente dizer que foram momentos em que cheguei a duvidar de muita coisa: duvidei de minha capacidade de superação, duvidei de minhas escolhas, duvidei até mesmo dos meus sonhos...
Num primeiro momento me perguntei muito porque estava passando por tudo aquilo, se eu merecia, se eu suportaria. E foi desses questionamentos que me veio a certeza que eu realmente precisava passar por tudo aquilo pra me reencontrar, pra eu voltar a acreditar em mim mesmo. Foi preciso sair de minha zona de conforto pra eu descobrir novos caminhos e possibilidades, novas maneiras de batalhar por aquilo que eu acredito e quero pra minha vida.
Não foi fácil, não foi bom, não quero passar por tudo isto novamente e eu não desejo a ninguém passar pelo que eu passei, mas foi útil – diria até mesmo necessário. Sem dúvida foi uma grande lição de humildade e foi um sem-fim de conhecimento que eu aprendi em pouquíssimo tempo.
Mas eis que chego no que realmente importa nessa história toda – ao meu momento atual... nele eu estou feliz, estou bem, estou trabalhando, estou amando, tenho alguém que me ama, enfim, estou em paz comigo mesmo. Não que eu tenha tudo que quero, não que eu esteja plenamente realizado – tenho muita coisa a buscar ainda, tenho muita coisa a conquistar, muitos sonhos ainda não realizados, mas é que está tudo bem e é isto que importa.
Pra finalizar, cabe aqui abrir um grande parêntese pra incluir algo que é, sem dúvida alguma, o maior responsável por esse momento de felicidade que vivo: - meu namoro. Desde que saí de casa há sete anos nunca me senti tão protegido e a companhia de uma pessoa (que não fosse parente) nunca antes tinha me feito tão bem, me dado tanta felicidade... É especialmente bom ter alguém pra dividir a minha vida, meus problemas, meus sonhos, é bom ter alguém pra planejar algo, alguém pra sentir saudades quando não se está junto. Enfim, é bom amar.
Um comentário:
Você é a pessoa mais linda do mundo meu Ceso!!! Amo muito você!!!
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