terça-feira, 11 de maio de 2010

fragmentos

De tudo que tenho mais saudade, são das coisas que não vivi as lembranças que mais me apertam o peito. Porque o que vivi, guardo como fotos na memória cada pedacinho de lugar, cada cheiro, sorriso, sons e todos os sentimentos (bons e ruins). Mas o que não vivi, nunca me pertenceu e desses momentos não guardo nada, apenas aquela nostalgia de fim de pôr do sol.
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Quando era guri o tempo demorava muito pra passar. Cada dia se arrastava por infinitas horas e um ano valia por muitos. Hoje, o tempo passa numa pressa tão grande, vai sem olhar para trás, tão veloz que quase não dá pra acompanhar. Um dia quando não pudermos mais acompanhá-lo, a solução mais sublime será mesmo soltar suas rédeas e, após um breve aceno, deixá-lo ir para onde queira.
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Um comentário:

Laercio disse...

De fato, os anos agora passam sempre mais rápido. Conscientes disso, temos que viver cada momento. Então: Carpe Diem!!