quarta-feira, 12 de agosto de 2009

sobre religião


Religião, de fato, não se discute. Cada um tem ou não a sua e pronto. Acreditar ou desacreditar em algo superior, em uma “mão controladora”, em um arquiteto universal, em Deus, ou qual nome mais possa ter, é mais que pessoal, é “intimíssimo”.
Sempre tive um pé atrás com religiões. Desde pequeno sou curioso e questionador- respostas prontas e dogmas nunca foi minha praia. Mesmo assim nunca deixei de acreditar em algo maior tomando conta de tudo isso aqui. Acho o universo em si muito perfeito para ter se criado sozinho, com certeza foi preciso uma centelha divina para que isso tudo saísse do papel.
Esse meu pensamento não é uma verdade posta. Não to convencendo ninguém, muito menos dando provas da existência de Deus, mas é nisso que eu acredito. E mesmo desconfiado, sigo a religião a qual foi apresentado desde pequeno – a católica. Porém, mais do que católico, eu sou Cristão, por que acredito em Cristo e sua mensagem.
Acredito nessa mensagem, porque ela tem uma verdade inquestionável – é preciso amar ao próximo como a si mesmo. Tudo o mais, todo o resto vem desse amor. Se eu amo meu semelhante, eu não mato, eu não ofendo, eu não o roubo, eu não o discrimino, nem o afasto. Eu o trago para perto e simplesmente o amo – com toda sua diferença, com todas nossas desavenças.
Fico assombrado quando vejo alguém usando o nome de Deus para um mal qualquer. E isso ocorreu e ocorre com tanta freqüência que eu nem preciso parar para exemplificar. Contudo fico mais que feliz quando vejo alguém, mesmo aqueles que se dizem ateus, seguindo o ensinamento básico do Mestre que é muito simples – apenas amar.
Fugi um pouco dos meus temas recorrentes e vim falar de religião, ou mais precisamente de Deus, porque to vivendo um momento de retomada – retomada de alguns caminhos que deixei de trilhar lá atrás e que agora apareceram em minha frente novamente.
Estou vivendo um momento mais que especial em minha vida. Um momento de felicidade imensa, de grande paz interior e de muitos projetos. E nada mais justo do que vir aqui falar, e agradecer, ao responsável por tudo isso: meu Pai e meu Mestre – Deus.
Sei que, para alguns que lerão, esse texto soará agudo demais. Talvez nem entendam nada. Mas é como eu disse... é tudo pessoal demais. Cada qual entende suas próprias verdades.
Ao fim, quem sabe um dia eu lhe convide para uma xícara de chá (ou um copo de coca-cola), ai conversaremos longamente sobre essas e outras coisas e nos faremos entender. – Mas isso fica pra outra hora.

2 comentários:

Hendreck disse...

tUdo tão estranho e intimo...Mas com uma certeza(e absoluta verdade)...acreditO(embora siga MAis de perTo)...

Gostei disso...parabén pelo Blog!

Peter Guimarães disse...

se todo mundo que se diz católico, envangélico, budista, judeu, etc seguisse essa ideia simples e prática de amar ao próximo como a si mesmo, talvez o mundo não estivesse do jeito que está! o mal é q as pessoas se apegam muito a coisas pequenas e é isso o q me irrita em qualquer igreja. mas como vc mesmo disse: não quero convencer ninguem a seguir o q eu penso. cada uma acredita no q quiser e ponto final.
abraço