quarta-feira, 23 de abril de 2008

serenidade, coragem e sabedoria

Tem uma oração muito bonita que diz mais ou menos o seguinte:

"Pai...
daime-se serenidade pra aceitar as coisas que eu não posso mudar;
coragem pra mudar aquilo que posso;
e sabedoria pra distinguir as duas coisas."

Tenho pensado muito nela. Porque ao mesmo tempo em que se pede serenidade (resignação) para aceitar as mudanças que nos são impostas, as quais não temos nenhum controle, pede-se ainda coragem para podermos enfrentar os desafios que nos são impostos e também sabedoria pra descobrir qual a hora de lutar ou tirar o exercito do campo de batalha.
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Já falei aqui algumas vezes do quanto eu gosto de meus amigos. O quanto eles são importantes pra mim. A quase quatro anos eu não moro mais com minha familia e eu devo em grande parte a eles toda a força que possuo pra seguir em frente. Muito do que aprendi, muito daquilo que sou hoje eu devo às pessoas que escolhi pra me acompanharem ao meu lado. Com meus amigos eu divido muito mais do que meus momentos felizes - eu divido aprendizados, divido conselhos, divido carinho. Sei que não sou a melhor pessoa, sei que tenho meus defeitos (e procuro a cada dia consertá-los), sei também que às vezes cometo erros (muito mais por inexperiência do que por maldade), mas sei também das minhas virtudes e das horas em que tomo as decisões certas.

To triste no momento, porque estou longe de um amigo que gosto muito. To mais triste ainda porque outro amigo que também tenho um carinho enorme resolveu se afastar de mim. O pior é que no primeiro caso as coisas ocorreram mais por falta de comunicaçao e por orgulho, do que por outras coisas mais sérias; e no segundo caso eu nem sei mesmo porque as coisas ocorreram, não sei o motivo do afastamento.

Só sei que mais uma vez eu volto à oração do começo e peço bastante serenidade pra entender aquilo que não cabe a eu mudar... e muita coragem pra fazer as coisas que me são devidas.
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aonde quer que vá
levo você
no olhar.
aonde quer que vá...
aonde quer que eu vá...

segunda-feira, 21 de abril de 2008

...

Será normal possuir esse tanto de incertezas? Será normal possuir esse tanto de coisas não ditas e que ficam presas aqui na garganta?

Não há nada mais frivolo e volátil do que sentimentos. Não há nada tão efêmero e inconstante quanto o tempo. Às vezes parece que as coisas se aceleram e tudo passa mais rápido - vai tudo ficando pra trás num amontoado de lembranças e bate uma nostalgia tremenda. Outras vezes parece que o tempo não quer andar, e o que vem pela frente demora a chegar e é a ansiedade que vem com força total.

Minhas incertezas sobre o que é certo ou errado, sobre o que é bom ou mau, sobre o justo e o injusto, sobre o ser e o não ser e o será se aprofundam cada vez mais. E isso tem relaçao direta com o passar do tempo, com as experiencias que vivo e com as pessoas que conheço. Sinto que a cada pessoa que conheço eu conheço muito menos a humanidade como um todo; a cada experiencia que tenho, vejo que há milhares de outras que nao tive e outras que nunca terei.
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Puta que pariu... que merda é essa que ta acontecendo?

reticências

Na vida há mais reticências do que pontos finais...

Por isso eu sigo em frente,

Não paro

Nunca.

E de vez em quando eu até olho pra trás

lembro de coisas, escuto vozes,

Sinto.

E minha alma também sente.

Mas é o ponteiro do tempo

Que define o ritmo frenético da vida

E tudo passa,

Tudo se vai.

Ontem eu era rio,

Hoje eu sou humano...

Amanhã não sei o que serei.

domingo, 13 de abril de 2008

sem papo

Ainda tenho demorado muito pra passar por aqui e escrever algo, mas é que não me tem ocorrido nada tão marcante e suficentemente importante que mereça um escrito. Além do mais o passado está tão presente que as coisas que escrevi a uma, duas semanas atrás, estao mais do que atuais. Não que eu viva de coisas passadas, mas é que o futuro teima vir em movimentos cíclicos (será que Buda e seu círculo de "karma" estão mesmo corretos?).

Ontem, numa filósfica conversa pelo msn, discutia com um ineterlocutor (ou será interdigitador?) sobre amor e outras tantas coisas desnecessárias. Papo interessante. E depois de muita besteira dita, a pergunta que ficou foi: porque estamos conversando sobre este assunto mesmo? Resposta: - nao sei, mas vamos mudar de de assunto?
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Tem coisa pior do que ser esquecido? - Tem sim: é ser esquecido por um amigo. Eu odeio indiferença, odeio não ser notado, não visto. Pior que tudo isso é quando essa indiferença, esses esquecimento, vem de alguem que se gosta muito.
- To sendo repetitivo? - que nada... é só um recurso estilistico pra reforçar a indginação!

quinta-feira, 3 de abril de 2008

´sem titulo

Adoro ser humano. Mesmo com todas as minhas dúvidas, incertezas, medos, inseguranças, decepções, mesmo que de vez em quando bata uma desesperança e eu não cosiga enxergar além das lágrimas que caem - eu adoro ser humano.

Hoje eu estou entrospectivo (e quando eu nao estive?). Já disse uma vez que pensar é minha sina e minha salvação - e é verdade. Penso demais e sobre tudo e mesmo quando não é pra pensar (é so pra sentir) eu penso.

Agora mesmo to ouvindo uma musica e pensando - to aqui pensando em tantas coisas boas, tantos momentos bons que tenho tido, tantas coisas boas e tantas pessoas boas que estão ao meu lado nesse momento. Se eu tivesse que escolher um momento mais feliz da minha vida eu diria que é esse - mesmo nao estando ao lado de quem eu quero estar agora, mesmo que tenha alguns pequenos problemas pra resolver e alguns ajustes pra fazer esse é um momento muito feliz.

entao é isso!!!!!

terça-feira, 1 de abril de 2008

brevidades

Tempo, distância... tudo tão matematicamente constante, tudo tão sensorialmente volátil. 24 horas - tempo demais ou tempo de menos? pra que? (pra alguma coisa, pra nada, pra tudo...). Perto, longe, aqui e ali - às vezes posso até te tocar, mas nao te sinto... outras tantas, mesmo longe, posso te sentir perto de mim, e sempre posso te sentir dento de mim. Sonhos - tudo tão assustadoramente irreal, tudo tão inconscientemente ideal. Às vezes me sinto nuvem, às vezes me sinto pedra, às vezes me sinto nada e tem vezes que nem chego a sentir.